Acordei no meio da noite e vi outro bilhete estranho na minha frente.
Agora já era perseguição.
Ele dizia:
Coisas estranhas acontecem, minha cara e esta vai acontecer com você.
Já aconteceu. Uma garota misteriosa apareceu para mim e alguém deixou-me um bilhete esquisito.
Ou não.
Subitamente senti ainda mais sono e logo fechei os olhos automaticamente.
Tive um sonho muito estranho: Era noite e eu estava em um parque. Lá havia uma variedade enorme de flores, mas parecia um pouco assustador, por causa do breu que estava lá. As árvores estavam sem folhas e com seus troncos descascando, o que só reforçava o clima assustador dali. Vi um pontinho de luz surgindo no horizonte e pensei que fosse o Sol ou a Lua, mas não era. Logo apareceu uma silhueta onde o pontinho brilhava. Tomou forma humana e a garotinha apareceu.
- Quem é você? - Perguntei. A garota não respondeu nada por alguns instantes.
- Christine. - Ela respondeu. - Christine Gautienne
Um garotinha estava na minha frente em uma escuridão assustadora, e não parecia se intimidar. Para alguém de seis anos, ela era corajosa!
- Não se engane, sou mais velha do que aparento. - Uma luz dourada ofuscou o ambiente e uma linda mulher apareceu, segurando a rosa vermelha. Seus cabelos mudavam de cor, primeiro loiro, depois ruivo e depois castanho. Tinha os olhos azuis de uma criança, tão puros que pareciam nunca ter tido um único pesadelo ou ter visto alguma desgaça.
- Christine Gautienne - Murmurei. - Então você que me mandou a carta e os bilhetes.
- Sim. Mas não foi por isso que eu a chamei aqui. - Ela falou com as mãos atrás das costas.
- Então por quê?
- Você está em perigo e seus amigos também. Você, principalmente, pois é a única Filha da Lua sobrevivente.
- Eu sei. Victor quer me matar. - Respondi.
Christine pareceu empalidecer mais do que sua pele, já pálida podia.
- Transmitiram-lhe a notícia errado. Victor está morto há muito tempo. Você deve se preocupar com seu herdeiro.
- Quem é ele? - Não sabia se ficava aliviada ou se temia ainda mais.
- Ainda não sabemos. - Os Filhos da Lua são uma Ordem, assim como a Ordem dos Guardiões. O Conselho ainda não sabe se o herdeiro é garoto ou garota, nem onde se localiza. Então tome cuidado, sim?
- Sim. - Respondi pensativa. - Se Victor está morto e não sabemos quem é seu herdeiro, como descobriremos que eu estou segura?
- Seu herdeiro sempre deixa sinais ou marcas antes de agir. Apenas sabemos que ele ou ela seguiu os passos do pai e virou um assassino.
- Nunca pensei que fosse tão importante assim. - Falei.
- Oh, e é mesmo muito importante! - Ela falou animadamente.- Como assim "muito importante"?
- Você fará coisas grandiosas e decidirá uma coisa mui. Muitas pessoas não recebem missões como essas e destinos tão grandiosos quanto o seu.
- Não sei se posso chamar meu destino de grandioso. - Falei pensando nas desgraças que estão por vir.
- Pode sim! - Ela se ajoelhou. - Não é por causa de alguns problemas na vida de uma pessoa, que seu destino não será grandioso. Muitos heróis tiveram que passar por dificuldades ao longo de sua vida e olha como são: corajosos, de coração puro, verdadeiros... Muitas destas qualidades, vêm de problemas na vida de alguém que estas pessoas devem enfrentar.
- É verdade. - Olhei para o seu braço. Estava arranhado horrivelmente notei também que seu vestido alaranjado estava rasgado. - O que aconteceu no seu braço, Christine?
- Não houve nada. É apenas um arranhão. - Ela olhou para um caminho que se estendia à nossa frente. - Vamos dar uma volta.
Fez-se um longo silêncio. Olhei para as flores e percebi que nelas apareciam diferentes imagens minhas e de meus amigos.
- Que imagens são essas? - Perguntei observando-as.
- São memórias. As suas lembranças mais queridas. - Ela respondeu. Reconheci uma delas e me animei.
- Aquele é de meu aniversário, quando eu, Anna, Mia e Kath fizemos uma festa do pijama e ficamos acordadas a noite inteira. E aquela outra era de quando eu fui ao zoológico com meus pais. Nunca mais voltei lá - Dei um sorriso saudoso. Também meu primeiro beijo com Connor estava lá.. Acabei corando.
- Você gosta desse garoto? - Christine perguntou.
- Sim. Seu nome é Connor. Ele é... um ótimo amigo. - Me dispersei quando ela me trouxe para um lugar mais claro e mais bonito. - Por que você me trouxe aqui?
- Queria que você soubesse que estas suas memórias estão em perigo, assim como você. Suas memórias são essenciais para que o herdeiro de Victor te mate, Delia. - Christine estremeceu.
- Como assim? - Perguntei.
- Eu não sei bem como isso funciona, mas eu tenho certeza de que não é bom. Eles devem pegar suas memórias para saber de suas fraquezas e forças, assim eles se prepararão para o combate.
- Mas por que querem me matar? Nunca fiz mal a ninguém!
- Entenda, a família de Victor é poderosa e não admitiriam outra do mesmo tipo. E eles também têm uma rixa com os Filhos da Lua. Como você é uma princesa, uma Guardiã e ainda por cima uma Filha da Lua, eles querem matar você. - Ela disse analisando as opções.
- Talvez também tenha algo que eles querem de mim ou de minha família. - Falei.
- Talvez. O Conselho dos Filhos da Lua não sabe o que eles querem, nem quem são. É arriscado demais se aproximar de alguém que você acha suspeito ou de alguém que você acha legal demais.
- Tem razão. - Admiti.
- Vou estar te protegendo o tempo inteiro. Não deixarei que ninguém te faça mal. - Ela pareceu esmaecer um pouco. - Meu tempo está acabando. Tome esta chave, ela vai abrir uma coisa importante. - Ela movimentou a mão e tudo desapareceu.
Acordei no outro dia sem sono. Isso não deve ter acontecido mesmo, pensei. Olhei para o criado-mudo da cama de Kath e percebi que havia mesmo uma chave com um formato estranho sobre ele. Acho que agora coisas estranhas estão mesmo para acontecer comigo.
Subitamente senti ainda mais sono e logo fechei os olhos automaticamente.
Tive um sonho muito estranho: Era noite e eu estava em um parque. Lá havia uma variedade enorme de flores, mas parecia um pouco assustador, por causa do breu que estava lá. As árvores estavam sem folhas e com seus troncos descascando, o que só reforçava o clima assustador dali. Vi um pontinho de luz surgindo no horizonte e pensei que fosse o Sol ou a Lua, mas não era. Logo apareceu uma silhueta onde o pontinho brilhava. Tomou forma humana e a garotinha apareceu.
- Quem é você? - Perguntei. A garota não respondeu nada por alguns instantes.
- Christine. - Ela respondeu. - Christine Gautienne
Um garotinha estava na minha frente em uma escuridão assustadora, e não parecia se intimidar. Para alguém de seis anos, ela era corajosa!
- Não se engane, sou mais velha do que aparento. - Uma luz dourada ofuscou o ambiente e uma linda mulher apareceu, segurando a rosa vermelha. Seus cabelos mudavam de cor, primeiro loiro, depois ruivo e depois castanho. Tinha os olhos azuis de uma criança, tão puros que pareciam nunca ter tido um único pesadelo ou ter visto alguma desgaça.
- Christine Gautienne - Murmurei. - Então você que me mandou a carta e os bilhetes.
- Sim. Mas não foi por isso que eu a chamei aqui. - Ela falou com as mãos atrás das costas.
- Então por quê?
- Você está em perigo e seus amigos também. Você, principalmente, pois é a única Filha da Lua sobrevivente.
- Eu sei. Victor quer me matar. - Respondi.
Christine pareceu empalidecer mais do que sua pele, já pálida podia.
- Transmitiram-lhe a notícia errado. Victor está morto há muito tempo. Você deve se preocupar com seu herdeiro.
- Quem é ele? - Não sabia se ficava aliviada ou se temia ainda mais.
- Ainda não sabemos. - Os Filhos da Lua são uma Ordem, assim como a Ordem dos Guardiões. O Conselho ainda não sabe se o herdeiro é garoto ou garota, nem onde se localiza. Então tome cuidado, sim?
- Sim. - Respondi pensativa. - Se Victor está morto e não sabemos quem é seu herdeiro, como descobriremos que eu estou segura?
- Seu herdeiro sempre deixa sinais ou marcas antes de agir. Apenas sabemos que ele ou ela seguiu os passos do pai e virou um assassino.
- Nunca pensei que fosse tão importante assim. - Falei.
- Oh, e é mesmo muito importante! - Ela falou animadamente.- Como assim "muito importante"?
- Você fará coisas grandiosas e decidirá uma coisa mui. Muitas pessoas não recebem missões como essas e destinos tão grandiosos quanto o seu.
- Não sei se posso chamar meu destino de grandioso. - Falei pensando nas desgraças que estão por vir.
- Pode sim! - Ela se ajoelhou. - Não é por causa de alguns problemas na vida de uma pessoa, que seu destino não será grandioso. Muitos heróis tiveram que passar por dificuldades ao longo de sua vida e olha como são: corajosos, de coração puro, verdadeiros... Muitas destas qualidades, vêm de problemas na vida de alguém que estas pessoas devem enfrentar.
- É verdade. - Olhei para o seu braço. Estava arranhado horrivelmente notei também que seu vestido alaranjado estava rasgado. - O que aconteceu no seu braço, Christine?
- Não houve nada. É apenas um arranhão. - Ela olhou para um caminho que se estendia à nossa frente. - Vamos dar uma volta.
Fez-se um longo silêncio. Olhei para as flores e percebi que nelas apareciam diferentes imagens minhas e de meus amigos.
- Que imagens são essas? - Perguntei observando-as.
- São memórias. As suas lembranças mais queridas. - Ela respondeu. Reconheci uma delas e me animei.
- Aquele é de meu aniversário, quando eu, Anna, Mia e Kath fizemos uma festa do pijama e ficamos acordadas a noite inteira. E aquela outra era de quando eu fui ao zoológico com meus pais. Nunca mais voltei lá - Dei um sorriso saudoso. Também meu primeiro beijo com Connor estava lá.. Acabei corando.
- Você gosta desse garoto? - Christine perguntou.
- Sim. Seu nome é Connor. Ele é... um ótimo amigo. - Me dispersei quando ela me trouxe para um lugar mais claro e mais bonito. - Por que você me trouxe aqui?
- Queria que você soubesse que estas suas memórias estão em perigo, assim como você. Suas memórias são essenciais para que o herdeiro de Victor te mate, Delia. - Christine estremeceu.
- Como assim? - Perguntei.
- Eu não sei bem como isso funciona, mas eu tenho certeza de que não é bom. Eles devem pegar suas memórias para saber de suas fraquezas e forças, assim eles se prepararão para o combate.
- Mas por que querem me matar? Nunca fiz mal a ninguém!
- Entenda, a família de Victor é poderosa e não admitiriam outra do mesmo tipo. E eles também têm uma rixa com os Filhos da Lua. Como você é uma princesa, uma Guardiã e ainda por cima uma Filha da Lua, eles querem matar você. - Ela disse analisando as opções.
- Talvez também tenha algo que eles querem de mim ou de minha família. - Falei.
- Talvez. O Conselho dos Filhos da Lua não sabe o que eles querem, nem quem são. É arriscado demais se aproximar de alguém que você acha suspeito ou de alguém que você acha legal demais.
- Tem razão. - Admiti.
- Vou estar te protegendo o tempo inteiro. Não deixarei que ninguém te faça mal. - Ela pareceu esmaecer um pouco. - Meu tempo está acabando. Tome esta chave, ela vai abrir uma coisa importante. - Ela movimentou a mão e tudo desapareceu.
Acordei no outro dia sem sono. Isso não deve ter acontecido mesmo, pensei. Olhei para o criado-mudo da cama de Kath e percebi que havia mesmo uma chave com um formato estranho sobre ele. Acho que agora coisas estranhas estão mesmo para acontecer comigo.
GOOODIIIIIII!!!! QUANDO POSTAS O OUTRO CAP??????
ResponderExcluirPosto depois de amanhã talvez. Muito obrigada por gostar da história :3 !
ExcluirBeijos Gio.