Christine me guiou para um quarto antigo, com bonecas frágeis de porcelana nas prateleiras, quadros antigos nas paredes e uma cama com coisas parecidas com cortinas. Aquilo parecia ter mais ou menos uns 100 anos.
- Então, sobre o quê você queria falar? - Perguntei.
- Preciso lhe contar uma coisa! - Christine
- Diga. - Falei curiosa.
- Parece que os humanos conseguiram descobrir a localização de um dos portais.
- Qual? - Estava começando a ficar preocupada.
- Adivinhe.
- A Colina! - Exclamei.
- Este é o portal mais importante e mais poderoso para o nosso mundo. Para os humanos ele tem a forma de uma simples colina, mas para nós, ele é a chave de comunicação entre os dois mundos. - Christine explicou. - Não sei como Johnathan passou pelo portal tão facilmente, mas acho que não foi por acaso.
- Como assim? - Tinha certeza que teria algo a ver com "o destino nos uniu para um propósito", ou coisa do tipo.
- Veja bem, este portal em particular é um pouco seletivo em realção aos humanos. Ele apenas deixa entrar quem realmente merece ver o mundo mágico de Imperius, ou quem conseguiu quebrar suas barreiras. Ainda não sabemos o quê vai acontecer, mas precisamos nos preparar para o pior.
Sentei na cama macia, pensativa.
- Sabendo que coisas ainda piores vão acontecer, por quê você liberou meus amigos da missão?
- Eu os liberei... para... - Ela parecia nervosa. Olhei seu rosto, analisando cada detalhe e percebi que algo estava errado: havia uma pequena mancha de sangue no canto de sua boca.
- Você não é Christine! - Gritei.
A figura abriu um fino e demoníaco sorriso, mostrando os dentes afiados.
- Como descobriu? Talvez tenha sido o rastro de sangue... - O demônio disse com traço de insanidade em sua voz. Ele não me atacaria. Ainda não.
- O quê você fez com ela? - Falei com a voz trêmula
- Coisas. Mas isso não vem ao caso. - Ele caminhou em minha direção com a cabeça pendendo para o lado e o sorriso insano. - Vim aqui para livrar você de certos problemas.
- Que tipo de problemas? - Perguntei.
- Do tipo que vão resolver sua vida. Veja, sabendo que a Maldição só vai piorar, você vai precisar de ajuda. Eu vi que mesmo com seus amigos ao seu lado, você acaba não progredindo no que se refere a esse assunto. Estou aqui para ajudar.
- Eles me salvaram quando eu estava quase morrendo.
- Com certeza! Acredito nisso. Mas depois que eles desapareceram, você descobriu algo mais? - Falou.
Silêncio.
Eu não precisava responder nada. Ele já sabia.
- Como posso garantir que você não vai me enganar? - Disse eu desconfiada.
- Eu não ofereceria ajuda se fosse traí-la. A menos que você não queira saber onde seus amigos estão.
Levantei com um pulo, encarando-o.
- Você sabe onde estão?
- Sim. É só me seguir...
Ele me guiou para o porão da casa, um lugar escuro e caíndo aos pedaços. Ele segurava um lampião que apenas iluminava um pouco do cenário. Nunca gostei de porões.
O lugar estava cheio de teias de aranha no teto, tábuas do chão e do teto quebradas, rangendo e por fim, um líquido verde caindo do teto rachado.
- Por acaso eles estão aqui? - Perguntei.
Silêncio.
Resolvi não perguntar mais sobre o misterioso paradeiro de meus amigos e Christine.
Andamos mais um pouco até uma porta velha. Abri, mas me deparei com uma escuridão intensa, um verdadeiro breu.
- Chegamos? - Virei-me e ouvi um estrondo atrás de mim: a porta havia se fechado e eu estava trancada ali. Tateei as paredes em busca de um interruptor, ou de algo parecido, para acender a luz.
- Encontrei! - Exclamei. Mas quando apertei o botão, não esperava ver aquela cena.
-------------------------------
Podem me culpar, sei que demorei quase um mês para postar este capítulo, mas parte é porquê eu estou começando as provas trimestrais e tenho que acabar alguns trabalhos da escola. Também foi por causa da preguiça e do bloqueio criativo que tive para terminar este capítulo.
Agora que as provas terminarem e eu entrar de férias, vou ter mais tempo para postar.
Espero que entendam.
Beijos ♥
- Então, sobre o quê você queria falar? - Perguntei.
- Preciso lhe contar uma coisa! - Christine
- Diga. - Falei curiosa.
- Parece que os humanos conseguiram descobrir a localização de um dos portais.
- Qual? - Estava começando a ficar preocupada.
- Adivinhe.
- A Colina! - Exclamei.
- Este é o portal mais importante e mais poderoso para o nosso mundo. Para os humanos ele tem a forma de uma simples colina, mas para nós, ele é a chave de comunicação entre os dois mundos. - Christine explicou. - Não sei como Johnathan passou pelo portal tão facilmente, mas acho que não foi por acaso.
- Como assim? - Tinha certeza que teria algo a ver com "o destino nos uniu para um propósito", ou coisa do tipo.
- Veja bem, este portal em particular é um pouco seletivo em realção aos humanos. Ele apenas deixa entrar quem realmente merece ver o mundo mágico de Imperius, ou quem conseguiu quebrar suas barreiras. Ainda não sabemos o quê vai acontecer, mas precisamos nos preparar para o pior.
Sentei na cama macia, pensativa.
- Sabendo que coisas ainda piores vão acontecer, por quê você liberou meus amigos da missão?
- Eu os liberei... para... - Ela parecia nervosa. Olhei seu rosto, analisando cada detalhe e percebi que algo estava errado: havia uma pequena mancha de sangue no canto de sua boca.
- Você não é Christine! - Gritei.
A figura abriu um fino e demoníaco sorriso, mostrando os dentes afiados.
- Como descobriu? Talvez tenha sido o rastro de sangue... - O demônio disse com traço de insanidade em sua voz. Ele não me atacaria. Ainda não.
- O quê você fez com ela? - Falei com a voz trêmula
- Coisas. Mas isso não vem ao caso. - Ele caminhou em minha direção com a cabeça pendendo para o lado e o sorriso insano. - Vim aqui para livrar você de certos problemas.
- Que tipo de problemas? - Perguntei.
- Do tipo que vão resolver sua vida. Veja, sabendo que a Maldição só vai piorar, você vai precisar de ajuda. Eu vi que mesmo com seus amigos ao seu lado, você acaba não progredindo no que se refere a esse assunto. Estou aqui para ajudar.
- Eles me salvaram quando eu estava quase morrendo.
- Com certeza! Acredito nisso. Mas depois que eles desapareceram, você descobriu algo mais? - Falou.
Silêncio.
Eu não precisava responder nada. Ele já sabia.
- Como posso garantir que você não vai me enganar? - Disse eu desconfiada.
- Eu não ofereceria ajuda se fosse traí-la. A menos que você não queira saber onde seus amigos estão.
Levantei com um pulo, encarando-o.
- Você sabe onde estão?
- Sim. É só me seguir...
Ele me guiou para o porão da casa, um lugar escuro e caíndo aos pedaços. Ele segurava um lampião que apenas iluminava um pouco do cenário. Nunca gostei de porões.
O lugar estava cheio de teias de aranha no teto, tábuas do chão e do teto quebradas, rangendo e por fim, um líquido verde caindo do teto rachado.
- Por acaso eles estão aqui? - Perguntei.
Silêncio.
Resolvi não perguntar mais sobre o misterioso paradeiro de meus amigos e Christine.
Andamos mais um pouco até uma porta velha. Abri, mas me deparei com uma escuridão intensa, um verdadeiro breu.
- Chegamos? - Virei-me e ouvi um estrondo atrás de mim: a porta havia se fechado e eu estava trancada ali. Tateei as paredes em busca de um interruptor, ou de algo parecido, para acender a luz.
- Encontrei! - Exclamei. Mas quando apertei o botão, não esperava ver aquela cena.
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Podem me culpar, sei que demorei quase um mês para postar este capítulo, mas parte é porquê eu estou começando as provas trimestrais e tenho que acabar alguns trabalhos da escola. Também foi por causa da preguiça e do bloqueio criativo que tive para terminar este capítulo.
Agora que as provas terminarem e eu entrar de férias, vou ter mais tempo para postar.
Espero que entendam.
Beijos ♥