sábado, 30 de agosto de 2014

Curiosidades

Curiosidade #1: Os pais de Delia tiveram 5 filhos, Irina (a mais velha), Vanya (gêmea de Kristina), Kristina (gêmea de Vanya), Nikolai ( irmão mais velho de Delia, por apenas 1 ano) e Delia (a mais nova).

Se vocês estiverem surpresos sobre o outro sobrenome de Delia -- seria Delia Ivanova Markovic Vasilyeva Paraskevi -- resolvi colocar a árvore genealógica da família dela:

                Alexei Ivanov---------------Katia Vasilyev                    
|____________________________________|
                                                   |                  
                          Vladimir Ivanov*----------Elizabeth Paraskevi
                                          |______________________|
         |
   Aleksandra Ivanov Paraskevi*-------------Abram Markovic
|_________________________________|
                                                |
          Tibério Ivanov Markovic*------------Vivian Paraskevi
            |__________________________________________________|
                  |                 |                 |             |                 |
               Irina°     Vanya°    Kristina°     Nikolai°    Delia°*

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Obs: Quem tem o *, ganhou a coroa de Corialle.
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Curiosidade #2: Delia e seus irmãos nasceram apenas "Paraskevi", mas têm o sangue de "Ivanov", " Markovic" e "Vasilyev" correndo por suas veias. (Marquei com ° para mostrar que todos têm o mesmo sobrenome.)

Curiosidade 3#: De todos os seus irmãos, Delia foi a única a nascer com a Marca da Lua e a única a ser uma Filha da Lua.

Curiosidade 4#: Como deu para perceber, Delia e seus irmãos são pertencentes a uma família russa.

Curiosidade 5#: Em Corialle, muitos falam russo e a língua-mãe de Delia é este idioma. (Não se surpreendam se aparecer uma palavra em russo, colocarei o significado na nota de rodapé.)

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Capítulo 6 - Viagem ao Passado


    Droga!
    A mulher ia falar, quando tudo desapareceu! Como eu posso desvendar isso se não consigo ouvir o que ela diz? Isso vai ser ainda mais complicado do que eu pensei.
    Levantei-me da cama, e para minha surpresa havia uma carta sobre a mesa. Ela dizia:

    Delia,
    Christine nos liberou da missão, por enquanto. Fomos ajudar Aurich com suas obrigações e seu trabalho. Não pense que está por conta própria, mas isso é apenas por algum tempo.
    Isso é pelo seu próprio bem, e pelo bem da equipe. Voltaremos mais fortes do nosso "retiro" e prontos para lhe ajudar.
    Estaremos de volta em alguns dias.

    Até logo.

Kath, Mia, Anna, Nick e Will.

    Que estranho. Christine não os liberaria de uma missão, sendo que é praticamente uma corrida contra o tempo.
    Olhei novamente a máscara e tive uma ideia: colocá-la uma terceira vez. Afinal, mal não faria se eu tentasse novamente, não é?
    Vamos ver se funciona...
    Esperei por alguns segundos e nada aconteceu. Tirei-a do meu rosto e analisei cada detalhe. Percebi que faltava alguma coisa... O diamante!, pensei. Ele não estava mais lá. O pequeno diamante preso na região da testa da máscara não estava mais lá. Alguém o havia arrancado.
    Procurei por todo o lugar, embaixo das camas, nas cômodas e em qualquer lugar imaginável. Até que... encontrei uma abertura no teto. Era a porta de um sótão. Vi que havia uma corda fina, desgastada pelo tempo, quase arrebentando e resolvi puxá-la. A porta cedeu e a escada para o sótão desceu.
    Lá estava escuro e empoeirado. Pelo pouco que podia enxergar, notei que em cima de algumas coisas, havia um pano branco por cima. Reitrei-o e ele revelou uma caixa. Ela estava vazia e parecia ser mais funda do que aparentava. Coloquei a mão dentro, e para meu espanto, ela sumiu. Era um portal que se revelava. Temerosa, pensei em que lugares ele levaria e quais seriam suas consequências. Não importa, vou entrar. Já passei por coisas piores do que isso.
    Pulei. Parecia que eu estava caindo do alto de um prédio. Eu caía em círculos e não enxergava nada. Era uma velocidade extrema, eu acabava sentindo vento no rosto.
    Caí bruscamente no chão. Ao me levantar da relva, vi um palácio enorme, assim como o que Aurich havia me mostrado. Na verdade, era ele mesmo. Ao seu redor, havia um jardim lindo, cheio de flores, árvores frutíferas e arbustos. Aproximei-me do portão. Nele havia as iniciais:

I P

    O que significaria isto?
    Abri o portão e adentrei o terreno. Vi algumas crianças saindo do palácio correndo e rindo. Tentei esconder-me, mas para minha surpresa, quando elas passaram por mim, elas me ultrapassaram. Literalmente.
    Aliviada, cheguei mais perto da construção e vi alguns escritos gravados na porta:

Residência Ivanov Paraskevi

    Aquela era a residência de meus pais. Meu pai tinha o sobrenome Ivanov e minha mãe tinha o sobrenome Paraskevi. Meu pai retirou o sobrenome Ivanov e colocou o de minha mãe.
    Adentrei a casa e ouvi uma melodia. Consegui identificar uma música vinda de um piano. Ela me era familiar.
    Segui o som e vi uma moça de idade em torno de 15 anos tocando o piano com uma maestria, que só poderia ser reproduzida por um profissional. Não pude reconhecer aquela moça.
Um homem se aproximou dela e ela parou.
    - Não consigo mais tocar como antes. - A moça falou. - Delia e Nikolai gritam e correm, acabam por me atrapalhar.
    - Isso não é problema, querida. - Ele deu um sorriso. - Devemos nos preocupar com a segurança de seus irmãos, Irina.
    As duas crianças entraram no castelo e correram para o que eu acho que era, uma sala de estar.
    - Kristina e Vanya estarão bem, assim como Delia e Nikolai. - Anna olhou para as crianças que corriam. - Você disse um dia que Delia seria importante para nosso povo. Como assim?
    O homem pareceu se preocupar.
    - A anciã falou que coisas horríveis aconteceriam com a nossa família. Disse que uma maldição recairia sobre nós e seria lançada por um traidor.
    - Diga o resto, papai. - Irina pediu
    -  Não posso dizer mais nada, Irina. Você precisa saber que eu dei a coroa para Delia por apenas um motivo. - Ele estava desesperando-se. - Coisas tenebrosas vão acontecer com você e seus irmãos, apenas um vai restar, e será ela.
    - O que vai acontecer? - A porta irrompeu e dois homens entraram no castelo.
    - PRENDAM-OS! - Um deles gritou.
    - Corra e pegue seus irmãos. Chame sua mãe e leve todos à Colina de Bordeaux. Ficarão seguros lá. - Ele virou-se, puxou uma espada e começou a lutar com os homens.
    Irina pegou as duas crianças e duas outras garotas um pouco mais novas que ela, em torno de 12 ou 13 anos. Chamou uma mulher de 30 anos mais ou menos e correu para o lado de fora.
    Segui-os até o campo verde de uma colina, todos alvoroçados e com medo.
    - Por quê aqueles homens entraram em nossa casa? - o garotinho perguntou.
    - Eu não sei, Nick. Nós teremos que esperar papai aqui. - Irina disse.
    A garotinha ao seu lado ia chorar, mas a mulher de 30 anos pegou-a no colo e a tranquilizou.
    - Acalme-se. Vai ficar tudo bem. - Ela disse.
    Fez se um silêncio na parte de baixo da colina. Tudo havia acabado. Vi que, entre a névoa que se formara, saia uma sombra de três pessoas.
    Isso não poderia ser bom.
    Eram os mesmos homens que eu vira no castelo, mas estavam com mais alguém. Era... meu pai? Ele era o homem que havia falado com Irina?
    Ele estava acorrentado e os dois homens o seguiam atrás.
    - Iris - Papai disse. - Você sabe para onde ir.
    Iris correu para longe, segurando a mão da garotinha, ou melhor, eu. Ela estava chorando. Talvez soubesse o que iria acontecer. Entramos em um portal e saímos em uma colina, que coincidentemente se chamava Colina de Bordeaux.
    Tudo mergulhou em um silêncio profundo até nós chegarmos à um chalé, que eu reconheci como minha casa atual (em Nuvia).
    - Delia, vai ficar tudo bem. Papai e Mamãe vão voltar, apenas não sei se... eu e os outros vamos. - Uma lágrima rolou pela sua face. - Sempre vou estar com você.
    Ela deixou uma foto em minha mão e me mandou entrar na casa. Meus pais chegaram logo depois, com lágrimas nos olhos e muito arranhados. Eu sabia o que havia acontecido. Só não queria que tivesse.
    Meus irmãos haviam morrido.
    Pelo menos, foi o que eu pensei.

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Capítulo 5 - A Máscara do Passado (por Anna Dolman)


Por um momento pensei qur tudo que havia ocorrido não passara de um sonho, mas ao ver uma máscara prateada em cima da minha cômoda soube que tudo aquilo era real. Peguei-a delicadamente e fiquei por longos minutos a examinando. Era linda, toda detalhada… e tão delicada que parecia que a qualquer instante a máscara se partiria ao meio. Mas…percebi uma coisa. Essa mascara não era igual a que elas estavam usando. Era diferente. Toda prateada com detalhes da mesma cor e um pequeno diamante transparente, ali preso. De repente um vento atravessou a janela. E eu ouvi uma musica a capela.

" A Mascará Prateada vai lhe ajudar
Se ela você colocar.
As máscaradas querem lhe mostrar
O passado e como o futuro você pode mudar.
A Garota da Marca é a unica que pode nos salvar
Você é essa garota, então é melhor começar!"

    Reconheci a voz de Amber e Eleanor, a outra voz deveria ser de Megan. A cantiga ficou presa em minha memória. Hesitei em colocar a máscara sobre meus olhos.Uma voz na minha mente gritava para  mim:"Não seja burra! Pode ser uma armação! Você acabou de conhece-las!"
Mas também tinha outra voz que gritava mais alto:" Elas são como você, precisam de ajuda! Elas merecem ser salvas!". Essa luta de vozes na minha cabeça me obrigou a sentar. Talvez a primeira voz esteja certa…ou talvez não. Elas parecem ser confiaveis. E que mal pode fazer? É apenas uma mascara. Cheia de corajem peguei a mascara novamente e levei até meu rosto. No instante em que eu a coloquei me arrependi. Uma força invisivel estava me forçando a fechar meus olhos. Quando consegui os reabrir, vi que o meu quarto havia sumido e eu estava naquela mesma caverna em que antes as Mascaras me levaram. Porém não vi nenhum desenho nas paredes. Ouvi gritos e cambaleei. Resolvi sair da caverna para ver o que estava acontecendo lá fora. Porém o ambiente de antes já não era mais o mesmo. Soldados correndo atras de o que pareciam ser meros plebeus. Pensei em correr para ajudar uma menina que se debatia nos braços do homem, mas notei que eu estava sem o meu arco e flecha. Tive que improvisar. Peguei um machado jogado no chão e cortei a corda dos cavalos da carroça em que os guardas colocavam os plebeus e atirei o machado na fechadura que os prendia. Logo o portão de madeira que os encurralava caiu no chão e eles saíram correndo, alegres mas ainda desesperados. Foi ai que eu senti uma mão puxando meu braço. Era uma velha senhora. Ela colocou em minhas costas o que parecia ser uma colcha cinza toda empoeirada; demorei para perceber que era uma espécie de capa cinza. Com um sinal, ela me guiou até uma cabana velha e pequena. La dentro, ela me perguntou se eu aceitaria um pouco de sopa; agradeci mas disse que não estava com fome.
— Por favor, sente-se — disse a velha senhora. Obedeci sem demorar. Ela sentou na minha frente.
—Eu sabia que você viria, - ela começou- a proclamação dizia que você viria três dias depois, do lançamento da maldição. Hoje, todos de sua especie que restaram estarão comigo, para ouvir a historia da Garota da Marca. Depois que lançaram a maldição, eu previ algo que poderia nos salvar e agora eu vou contar o que vi para eles. 
Fiquei em silêncio por alguns momentos, não sabia se eu ou ela que teria de falar algo. Ela tomou a iniciativa novamente:
— Você deveria vir, para saber exatamente o que tem que fazer.
Afirmei com um sinal.
Ela me guiou para porta e depois para a caverna que antes eu estava escondida. La havia varias criaturas na verdade. Elfos…bem acho que so elfos mesmo. Mas também tinha varias garotas sentadas em uma roda, e vi que algumas delas tinha marcas. Talvez as das outras estivessem escondidas. A velha senhora sentou-se em uma pedra e eu sentei ao seu lado.
- O que nós vamos fazer? Estão sequestrando gente de nossa especie!- disse uma menina de cabelos negros
-Se isso continuar, não vai sobrar mais ninguém
 dessa especie! - disse um elfo
Não demorou muito para a caverna ficar cheia de murmurios. Ela estendeu a mão e o barulho cessou. O silencio foi interrompido quando a senhora começou a falar:
- Meus queridos,  acalmem-se que essa calúnia terá fim. Uma menina, da nossa espécie, irá quebrar essa maldição que nos inferna. Ela terá a marca da lua, será uma estranha, vinda de um lugar distante. Dois objetos a ajudariam a quebrar, e seria no mesmo lugar em que a maldição forá lanç…
A voz da senhora idosa estava ficando fraca e parecia que a caverna ia se afastando e meu quarto se aproximando
-Não!- gritei para o que era a imagem borrada de uma caverna cheia de pessoas. Ninguém me ouvia- Eu preciso saber onde é!
Fui forçada a fechar meu olhos novamente, e quando os reabri, esta de volta ao meu quarto. Perto do criado-mudo segurando a mascara. Coloquei-a mas nada ocorreu. Precisava saber onde eu quebraria a maldição.Pelo visto, isso eu teria que resolver sozinha. Curte o que custar!

Fim do concurso!

Foi bom, foi legal e acabou. Admito que só foram umas 3 ou 4 pessoas que participaram, mas fiquei contente com seus capítulos e sua participação.
Vou colocar agora e depois o capítulo como demonstração e como individual.
A vencedora é

Anna Dolman!!!

Parabéns, pegue seu prêmio à direita rsrs!

Como prometido, vou colocar seu nome em uma personagem (que não seja a Anna, a amiga de Delia) e seu texto publicado como individual.

Aqui vai:

Capitulo 5 - A máscara do passado

Por um momento pensei qur tudo que havia ocorrido não passara de um sonho, mas ao ver uma máscara prateada em cima da minha cômoda soube que tudo aquilo era real. Peguei-a delicadamente e fiquei por longos minutos a examinando. Era linda, toda detalhada… e tão delicada que parecia que a qualquer instante a máscara se partiria ao meio. Mas…percebi uma coisa. Essa mascara não era igual a que elas estavam usando. Era diferente. Toda prateada com detalhes da mesma cor e um pequeno diamante transparente, ali preso. De repente um vento atravessou a janela. E eu ouvi uma musica a capela.
" A Mascará Prateada vai lhe ajudar
Se ela você colocar.
As máscaradas querem lhe mostrar
O passado e como o futuro você pode mudar.
A Garota da Marca é a unica que pode nos salvar
Você é essa garota, então é melhor começar!"

Reconheci a voz de Amber e Eleanor, a outra voz deveria ser de Megan. A cantiga ficou presa em minha memória. Hesitei em colocar a máscara sobre meus olhos.Uma voz na minha mente gritava para  mim:"Não seja burra! Pode ser uma armação! Você acabou de conhece-las!"
Mas também tinha outra voz que gritava mais alto:" Elas são como você, precisam de ajuda! Elas merecem ser salvas!". Essa luta de vozes na minha cabeça me obrigou a sentar. Talvez a primeira voz esteja certa…ou talvez não. Elas parecem ser confiaveis. E que mal pode fazer? É apenas uma mascara. Cheia de corajem peguei a mascara novamente e levei até meu rosto. No instante em que eu a coloquei me arrependi. Uma força invisivel estava me forçando a fechar meus olhos. Quando consegui os reabrir, vi que o meu quarto havia sumido e eu estava naquela mesma caverna em que antes as Mascaras me levaram. Porém não vi nenhum desenho nas paredes. Ouvi gritos e cambaleei. Resolvi sair da caverna para ver o que estava acontecendo lá fora. Porém o ambiente de antes já não era mais o mesmo. Soldados correndo atras de o que pareciam ser meros plebeus. Pensei em correr para ajudar uma menina que se debatia nos braços do homem, mas notei que eu estava sem o meu arco e flecha. Tive que improvisar. Peguei um machado jogado no chão e cortei a corda dos cavalos da carroça em que os guardas colocavam os plebeus e atirei o machado na fechadura que os prendia. Logo o portão de madeira que os encurralava caiu no chão e eles saíram correndo, alegres mas ainda desesperados. Foi ai que eu senti uma mão puxando meu braço. Era uma velha senhora. Ela colocou em minhas costas o que parecia ser uma colcha cinza toda empoeirada; demorei para perceber que era uma espécie de capa cinza. Com um sinal, ela me guiou até uma cabana velha e pequena. La dentro, ela me perguntou se eu aceitaria um pouco de sopa; agradeci mas disse que não estava com fome.
— Por favor, sente-se — disse a velha senhora. Obedeci sem demorar. Ela sentou na minha frente.
—Eu sabia que você viria, - ela começou- a proclamação dizia que você viria três dias depois, do lançamento da maldição. Hoje, todos de sua especie que restaram estarão comigo, para ouvir a historia da Garota da Marca. Depois que lançaram a maldição, eu previ algo que poderia nos salvar e agora eu vou contar o que vi para eles.
Fiquei em silêncio por alguns momentos, não sabia se eu ou ela que teria de falar algo. Ela tomou a iniciativa novamente:
— Você deveria vir, para saber exatamente o que tem que fazer.
Afirmei com um sinal.
Ela me guiou para porta e depois para a caverna que antes eu estava escondida. La havia varias criaturas na verdade. Elfos…bem acho que so elfos mesmo. Mas também tinha varias garotas sentadas em uma roda, e vi que algumas delas tinha marcas. Talvez as das outras estivessem escondidas. A velha senhora sentou-se em uma pedra e eu sentei ao seu lado.
- O que nós vamos fazer? Estão sequestrando gente de nossa especie!- disse uma menina de cabelos negros
-Se isso continuar, não vai sobrar mais ninguém
 dessa especie! - disse um elfo
Não demorou muito para a caverna ficar cheia de murmurios. Ela estendeu a mão e o barulho cessou. O silencio foi interrompido quando a senhora começou a falar:
- Meus queridos,  acalmem-se que essa calúnia terá fim. Uma menina, da nossa espécie, irá quebrar essa maldição que nos inferna. Ela terá a marca da lua, será uma estranha, vinda de um lugar distante. Dois objetos a ajudariam a quebrar, e seria no mesmo lugar em que a maldição forá lanç…
A voz da senhora idosa estava ficando fraca e parecia que a caverna ia se afastando e meu quarto se aproximando
-Não!- gritei para o que era a imagem borrada de uma caverna cheia de pessoas. Ninguém me ouvia- Eu preciso saber onde é!
Fui forçada a fechar meu olhos novamente, e quando os reabri, esta de volta ao meu quarto. Perto do criado-mudo segurando a mascara. Coloquei-a mas nada ocorreu. Precisava saber onde eu quebraria a maldição.Pelo visto, isso eu teria que resolver sozinha. Curte o que custar!


quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Concurso!!!


     Boa tarde, meus amigos! Quero dizer que esta semana está realmente agitada para mim (ainda mais na semana que vem com as trimestrais, Deus me livre!) e ainda com a oratória do Fantasma da Ópera que tenho amanhã, vai ser complicado postar :\
    Maaas não foi por isso que vim aqui! Foi porque quero propor uma coisa para vocês. Como diz o título do post, eu resolvi fazer um concurso. Será assim:
    Quem conseguir dar a melhor sugestão para o próximo capítulo, ou escrever o melhor cap, vai ter seu nome na história e seu cap publicado, fazendo parte do livro.
As regras são essas:

1 - O prazo do concurso vai até o dia 25/08
2 - Deve ser coerente com a história e com seu futuro
3 - Deve ter o seu nome e título to cap
4 - Enviem para este e-mail: giovanna.belle.gb@gmail.com

Espero que vocês participem! :3

Beijos Gio

Capítulo 4 - As Mascaradas


    Eu estava cara a cara com o Encapuzado.
    Ele me encarava. Não dizia uma única palavra e parecia assustador. Sua túnica estava suja com o pó da estrada e seu corpo estava tenso. Ele estava em posição de ataque.
    Ele atacaria se eu me mexesse bruscamente.
    Eu estava tensa e se ele fizesse qualquer movimento, eu também atacaria. Estávamos em um jogo de estátua perigoso: quem se mexesse, perdia a vida.
    Seu corpo ficou ainda mais tenso, se é que isto é possível. Suas pupilas dilataram e pegou algo em seu bolso.
    Era uma faca.
    Prontamente fui para cima dele, com meu arco na mão. Atirei uma flecha contra seu corpo e ele pulou na escrivaninha sem fazer barulho. De lá, pulou novamente e cortou minha blusa. Na altura de minha clavícula.
    Minha marca ficou à mostra e, por um momento, segurei a respiração. Eu não me atrevia a me mexer. O Encapuzado ficou paralisado, com os olhos fixos em minha marca. Ele recolheu a faca e ficou de pé, com suas costas eretas. Colocou a mão no seu capuz, hesitante.
    Não vai fazer isso.
    Para minha total e completa surpresa, ele tirou o capuz, e revelou uma jovem de cabelos castanhos, com uma máscara prateada em seu rosto, que cobria seus olhos azuis.
    Sem dizer uma palavra, pediu para que eu a seguisse. Ela me conduziu por um caminho estreito de árvores sem folhas, que levava a uma caverna. Estava escuro e eu não conseguia enxergar muito bem, mas logo a garota fez uma labareda aparecer em sua mão, e assim o caminho clareou. A caverna era larga, várias pessoas podiam entrar lá juntas, sem nenhuma ficar apertada. As paredes e o teto eram fundidos em um semicírculo cheio de estalagmites e estalagtites. Podíamos ver até alguns morcegos descansando nas rochas.
    Chegamos até um lugar iluminado, onde outras duas pessoas estavam igualmente com capuzes e túnicas.
    - Cheguei. - A garota disse. - Trouxe alguém que acho que vocês vão gostar.
    As duas garotas se viraram e tiraram os capuzes. Uma delas tinha cabelos loros e a outra tinha o cabelo preto,  a segunda tinha os olhos castanhos e a outra tinha os olhos verdes. As três tinham máscaras prateadas com detalhes dourados, os quais apenas ressaltavam a beleza delas. Eu me sentia estranha sendo a única ruiva por ali e a mais pálida de todas.
    - Então? Quem é ela? - A loura apontou para mim.
    - Eu não sei, mas ela tem a marca. - Disse a garota do cabelo castanho.
    - A marca? - A morena e a loura disseram em uníssono.
    - Exato.
    As duas foram para cima de mim, abrindo mais o rasgo da minha camiseta, para poder ver melhor.
    - É incrível! - Disse a morena. - Quer dizer... Ela é a Marcada!
    - Ela é a filha do rei, Megan. - A loura explicou. - Claro que ela é a Marcada!
    - Mas do quê vocês estão falando? - Empurrei elas para longe.
    - Foi há muito tempo... - A loura começou. Ela pegou uma tocha e iluminou as paredes da caverna. Estavam cheias de desenhos de pessoas e outras coisas. - Uma antiga profecia dizia que a Marcada livraria nosso povo e nossa espécie de uma maldição. A garota seria uma estranha, vinda de um lugar distante e desconhecido. Ela teria que conseguir dois objetos e um lugar apropriado para a quebra da Maldição. A Marcada teria cabelos ruivos e revoltos, a pele pálida, olhos verdes e o principal: a marca da Lua. Todos aqui têm uma marca, mas nenhum deles têm a Lua.
    - Como pode ver, a Profecia já previa a sua chegada há muito tempo, quase uma eternidade. - Morgana disse. - Nós também somos seres mágicos chamados Coeurs, seres que, apesar do nome significar "Corações", é totalmente o contrário. Somos seres amáveis (daí o nome), mas ladrões e esta espécie é apenas formada por mulheres. Temos poderes regidos pelo Sol.
    - Enfim. - Minha guia falou. - Devemos nos apresentar ou não?
    - Ah! - A de cabelos negros colocou a mão na testa. - Megan.
    - Amber. - A loura falou.
    - Eleanor. - A morena disse. - Você deve ter ouvido Lia falando.
    - Lia? - Estranhei.
    - Eleanor. - Megan revirou os olhos brincando.
    - Hum... Meu nome é Delia.
    - Prazer! - Megan disse alegre.
    Amber olhou em direção à entrada da caverna e massageou suas têmporas, fechando os olhos.
    - Acho que vão dar pela sua falta no Refúgio se você não voltar logo.
    - Como você sabe do Refúgio? - Perguntei um pouco desconfiada.
    - Bom... - Ela ficou sem jeito.
    - Vocês que estão roubando os suprimentos de lá! - Exclamei. - Por quê fazem isso?
    Fez-se um longo silêncio. Podíamos ouvir o barulho da água escorrendo em algum lugar mais para dentro da caverna.
    - Então? Por quê fazem isso? - Insisti.
    - Temos que fazer isto. - Eleanor falou. - Nenhuma de nossa espécie é aceita em algum lugar, pois temos a natureza de um ladrão e podemos facilmente atormentar algumas pessoas. Não é nossa culpa se somos assim. As filhas da primeira Coeur deram origem a três linhagens: Annerita, Camilisa e Jadesite. O início eram os seus nomes, e no final, alguma palavra na língua antiga. A linhagem Jadesite tinha a característica de uma ladra, então todos provenientes dessa linhagem, tem essa característica. Não podemos evitar!
    - Bom, é melhor eu voltar. Desta vez eu deixo passar, viu. - Disse eu brincando.
    Elas acenaram e eu fui teletransportada para meu quarto no sótão da casa. Pude captar um fraco pensamento de Amber:
    Nós nos veremos novamente, Delia.

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Capítulo 3 - Investigações


    - Christine.- Corri até sua direção. - Quem eram aqueles guardas?
    - Já lhe expliquei, querida. Eles vêm para...
    - ...procurar os fugitivos, já sei. A pergunta é: quem são estes guardas?
    Christine pareceu empalidecer.
    - Eram humanos. Podem ter alguma descendência mágica, pois assim sabem quem nós somos. Trabalham para um ser desconhecido, cujo nome ninguém sabe. Ninguém fala deles, pois dizem que coisas ruins acontecem. É muito perigoso tentar descobrir sobre eles, querida.
    - Por que? - Insisti.
    - Prometa que você vai se proteger. Mude seu sobrenome.
    - Para qual?
    - Delia Evergreen. Esse vai ser seu sobrenome temporário... - Alguém veio correndo na sua direção, era um homem. Ele sussurrou algo no seu ouvido que lhe pareceu extremamemte preocupante, tanto que ela chegou a arregalar ainda mais os olhos azuis. - Estou indo. - Ela respondeu. - Delia, volte para casa. Agora.
    - Tudo bem. - Virei-me e corri para casa.
    Do que será que Christine estava falando?
    Sentei em minha cama. Ninguém estava lá além de mim.
    O quarto entrou em silêncio profundo, mas que logo foi quebrado por gritos vindos da casa abaixo. Desci da árvore e resolvi ver o que estava acontecendo. Dois homens armados estavam perguntando algo para uma moça e ela respondia aflita. Me escondi perto do lugar e ouvi a conversa.
    - O quê exatamente havia acontecido? - Um dos homens perguntou.
    - Eu não sei bem. - Ela disse. - Eu estava arrumando a casa, quando alguém encapuzado, de túnica vermelha, quebrou a janela e desapareceu logo em seguida. Ele apenas roubou uma espada, Graças à Deus!
    Mas o quê? Ele rouba uma espada e ela diz Graças à Deus? Loucura!
    Saí de trás da àrvore e ouvi mais gritos. Corri novamente, desta vez para um celeiro.
    - Roubaram a comida! - Um fazendeiro dizia. - Um homem encapuzado, de túnica verde, roubou a maioria da nossa colheita. Agora não poderemos vender a comida para o mercado e alimentar as pessoas.
    Mais outra desse encapuzado?
    Novamente gritos foram escutados, em uma reserva de água.
    - Levaram a água. O tanque está quase vazio. - Um garoto choramingava.
    - O que aconteceu? - Cheguei mais perto dele.
    - Um encapuzado, de túnica azul, levou a água e deixou o tanque praticamente vazio.
    Mas que...
    - Quanto tinha naquele tanque?
    - Mais ou menos a quantidade de três barris de água.
    - Obrigada. - Voltei para casa e tranquei a porta. Percebi que, com todos os roubos, deveria deixar a porta trancada e não marcar bobeira.
    Ouvi um barulho na porta, deveria ser alguém batendo.
    - Quem é? - Perguntei.
    Ninguém respondeu.
    - Quem está aí? - Disse eu.
    Novamente fiquei sem resposta.
    Resolvi não falar mais nada. Acho que foi só o vento.
    Novamente os baulhos recomeçaram, mas desta vez mais fortes e insistentes.
    - Quem está aí? - Gritei.
    Tudo cessou. A casa ficou em um silêncio tão profundo, que poderia ouvir um lenço caindo.
    Que estranho.
    Mal eu havia pensado nisso, o vidro se estraçalhou e alguém se jogou para dentro da sala. Tinha um capuz e uma túnica vermelha. O mesmo da descrição da moça roubada. Reconheci imediatamente quem era.
    Eu estava cara a cara com o Encapuzado.