Queria saber o que o que ele queria me falar, bom, seria um mistério até que eu chegasse na cantina.
Cheguei lá curiosa, quebrando a cabeça sobre o assunto. O que seria algo tão importante que alguém queira falar comigo?
Sentei a sua frente, com minhas dúvidas aumentando ainda mais.
- Oi. - Disse eu, um pouco nervosa. - Sobre o que você queria falar?
- Queria pedir desculpas pela bola na sua cabeça. - Senti que não era aquilo que ele queria falar comigo. - Sou Connor Campbell. - Ele apertou minha mão com firmeza.
- Delia Paraskevi.
Olhei para o horário que ele tinha em mãos.
- Você está na turma de Origens Mágicas, não é? - Apontei para o horário. - Eu também estou.
- Que sortudo que sou. - Ele disse.
E que sortuda sou! pensei.
- Eu já sou um veterano, mas talvez estejamos nas mesmas turmas.
- Além de meus amigos, você é a única pessoa que conheço. - Admiti.
Ele olhou para mim com tranquilidade, mesmo que seus olhos azuis-metálicos faiscassem.
- Que tal irmos ao ginásio? - Connor perguntou-me com um brilho nos olhos. - Podemos ver o time de futebol americano jogar.
- Claro! - Disse eu. Ao menos alguma coisa normal por aqui.
Cheguei lá curiosa, quebrando a cabeça sobre o assunto. O que seria algo tão importante que alguém queira falar comigo?
Sentei a sua frente, com minhas dúvidas aumentando ainda mais.
- Oi. - Disse eu, um pouco nervosa. - Sobre o que você queria falar?
- Queria pedir desculpas pela bola na sua cabeça. - Senti que não era aquilo que ele queria falar comigo. - Sou Connor Campbell. - Ele apertou minha mão com firmeza.
- Delia Paraskevi.
Olhei para o horário que ele tinha em mãos.
- Você está na turma de Origens Mágicas, não é? - Apontei para o horário. - Eu também estou.
- Que sortudo que sou. - Ele disse.
E que sortuda sou! pensei.
- Eu já sou um veterano, mas talvez estejamos nas mesmas turmas.
- Além de meus amigos, você é a única pessoa que conheço. - Admiti.
Ele olhou para mim com tranquilidade, mesmo que seus olhos azuis-metálicos faiscassem.
- Que tal irmos ao ginásio? - Connor perguntou-me com um brilho nos olhos. - Podemos ver o time de futebol americano jogar.
- Claro! - Disse eu. Ao menos alguma coisa normal por aqui.
Saímos para o ginásio e nos deparamos com uma fila de gente, provavelmente esperando por alguma coisa. Ou alguém.
- O que está acontecendo aqui? - Connor perguntou.
- Suspenderam o jogo de hoje. - Alguém respondeu.
- Mas quem seria? - Ele perguntou.
- Jake Brian. - Uma garota respondeu. - Ele não pode fazer isso. Esse tipo de coisa é feita pelo administrador de esportes.
- Bom, mas ele fez. Vou resolver isso. - Ele olhou para mim, e percebeu que eu estava confusa. - Jake é um cara da minha equipe de futebol. Ele pensa que pode fazer tudo, como isso, quando no caso eu que sou o administrador.
- Hum... - Disse entendendo parcialmente, mas o suficiente para compreender a história. - Posso entrar com você?
- Não. Espere eu voltar, pode ser perigoso.
- Eu se me defender! - Disse eu, um pouco contrariada. - Pode ser uma confusão apenas.
- Mesmo assim. Se eu demorar, você pode entrar - Disse ele.
5, 10, 15 minutos passaram e Connor não havia voltado. Estranho.
Fui ao ginásio, que estava um caos. Um garoto e Connor estavam brigando feio, com socos e xingamentos.
- Você não manda em mim! - O garoto falou.
- Jake, você não deveria ter cancelado o jogo. - Connor falou tentando acalmar Jake e desviando de um soco.
- Mesmo você sendo o administrador de esportes, você continua não mandando em mim, idiota. - Jake disse com um sorriso com sangue.
Corri ao encontro dos dois, que continuavam brigando.
- Parem! - Falei, mas nenhum dos dois ouviu. - Por favor, parem - Nenhuma resposta. - PAREM!!!
Os dois param e olharam-me.
- A garota está nervosinha. - Jake disse com desdém, acariciando meu queixo.
- Tire a mão de mim - Bati em sua mão.
- Não fuja de mim, Ruiva. - Disse ele, acariciando meu queixo novamente.
- Já disse para tirar a mão de mim! - Já estava irritada o suficiente para tentar dar um soco em Jake. - Connor, vamos sair daqui.
- "Connor, vamos sair daqui" - Jake mimetizou. - Ruiva, você não manda nem em mim, nem em Connor. Você é uma idiota mesmo, que tenta mandar nos outros e que se acha a demais. Mas tem uma hora que você percebe que não é nada, apenas uma idiota.
Aquela foi a gota d'água.
- Muito bem, você que pediu. - Fui para trás e movi a mão, prendendo o garoto em um monte de cipós e raízes, e logo em seguida, fazendo surgir um longo tronco de raízes entrelaçadas, bem na frente do atrevido. Novamente movi a mão e aquilo criou novas raízes e folhas, criando braços e pernas. O boneco começou a bater em Jake.
Jake começou a se debater loucamente para libertar-se das raízes e cipós, mas seus pés estavam muito bem presos ao chão, enquanto seus braços estavam presos atrás das costas.
- Não é assim que funciona. - Disse eu, muito irritada. - Vou dar algumas instruções: Você fica parado e o boneco te bate. Simples assim. Isto é, se você não colocar um novo jogo e não pedir desculpas para mim e para Connor.
- Nunca. - Ele disse secamente.
- Então não te libero.
Ele iria ganhar mais um soco, quando moveu o rosto e resolveu se redimir.
- Desculpe! Você nem Connor são idiotas e eu vou recolocar o jogo. - Gritou ele.
Movi a mão novamente e o boneco sumiu, junto com as raízes que prendiam Jake.
Andei até ele com uma expressão mínimamente mais calma.
- Nunca meta comigo novamente. - Disse eu secamente, a quase um centímetro de seu rosto. - Entendido?
Ele assentiu, com uma expressão assustada.
- Ótimo, pode ir embora. - Disse, enquanto Jake corria para longe.
- Onde aprendeu à fazer isso? - Connor perguntou maravilhado.
- Quando se cresce isolada da família, se aprende coisas novas. - Dei de ombros e em seguida dei um sorriso. - Vamos embora, precisamos voltar para a sala.
- O que está acontecendo aqui? - Connor perguntou.
- Suspenderam o jogo de hoje. - Alguém respondeu.
- Mas quem seria? - Ele perguntou.
- Jake Brian. - Uma garota respondeu. - Ele não pode fazer isso. Esse tipo de coisa é feita pelo administrador de esportes.
- Bom, mas ele fez. Vou resolver isso. - Ele olhou para mim, e percebeu que eu estava confusa. - Jake é um cara da minha equipe de futebol. Ele pensa que pode fazer tudo, como isso, quando no caso eu que sou o administrador.
- Hum... - Disse entendendo parcialmente, mas o suficiente para compreender a história. - Posso entrar com você?
- Não. Espere eu voltar, pode ser perigoso.
- Eu se me defender! - Disse eu, um pouco contrariada. - Pode ser uma confusão apenas.
- Mesmo assim. Se eu demorar, você pode entrar - Disse ele.
5, 10, 15 minutos passaram e Connor não havia voltado. Estranho.
Fui ao ginásio, que estava um caos. Um garoto e Connor estavam brigando feio, com socos e xingamentos.
- Você não manda em mim! - O garoto falou.
- Jake, você não deveria ter cancelado o jogo. - Connor falou tentando acalmar Jake e desviando de um soco.
- Mesmo você sendo o administrador de esportes, você continua não mandando em mim, idiota. - Jake disse com um sorriso com sangue.
Corri ao encontro dos dois, que continuavam brigando.
- Parem! - Falei, mas nenhum dos dois ouviu. - Por favor, parem - Nenhuma resposta. - PAREM!!!
Os dois param e olharam-me.
- A garota está nervosinha. - Jake disse com desdém, acariciando meu queixo.
- Tire a mão de mim - Bati em sua mão.
- Não fuja de mim, Ruiva. - Disse ele, acariciando meu queixo novamente.
- Já disse para tirar a mão de mim! - Já estava irritada o suficiente para tentar dar um soco em Jake. - Connor, vamos sair daqui.
- "Connor, vamos sair daqui" - Jake mimetizou. - Ruiva, você não manda nem em mim, nem em Connor. Você é uma idiota mesmo, que tenta mandar nos outros e que se acha a demais. Mas tem uma hora que você percebe que não é nada, apenas uma idiota.
Aquela foi a gota d'água.
- Muito bem, você que pediu. - Fui para trás e movi a mão, prendendo o garoto em um monte de cipós e raízes, e logo em seguida, fazendo surgir um longo tronco de raízes entrelaçadas, bem na frente do atrevido. Novamente movi a mão e aquilo criou novas raízes e folhas, criando braços e pernas. O boneco começou a bater em Jake.
Jake começou a se debater loucamente para libertar-se das raízes e cipós, mas seus pés estavam muito bem presos ao chão, enquanto seus braços estavam presos atrás das costas.
- Não é assim que funciona. - Disse eu, muito irritada. - Vou dar algumas instruções: Você fica parado e o boneco te bate. Simples assim. Isto é, se você não colocar um novo jogo e não pedir desculpas para mim e para Connor.
- Nunca. - Ele disse secamente.
- Então não te libero.
Ele iria ganhar mais um soco, quando moveu o rosto e resolveu se redimir.
- Desculpe! Você nem Connor são idiotas e eu vou recolocar o jogo. - Gritou ele.
Movi a mão novamente e o boneco sumiu, junto com as raízes que prendiam Jake.
Andei até ele com uma expressão mínimamente mais calma.
- Nunca meta comigo novamente. - Disse eu secamente, a quase um centímetro de seu rosto. - Entendido?
Ele assentiu, com uma expressão assustada.
- Ótimo, pode ir embora. - Disse, enquanto Jake corria para longe.
- Onde aprendeu à fazer isso? - Connor perguntou maravilhado.
- Quando se cresce isolada da família, se aprende coisas novas. - Dei de ombros e em seguida dei um sorriso. - Vamos embora, precisamos voltar para a sala.
Seguimos quietos até a sala de aula, sem dizer nada um para o outro. Bocas quietas, mentes agitadas, é o que dizem e eu sou a prova viva disso. Vinha pensando desde a hora do almoço se não havia mais nada que Connor quisesse me dizer.
- Delia, amanhã preciso falar com você. De verdade, desta vez.
Muito bem, agora apenas amanhã eu saberia o que ele realmente queria me falar. E eu podia sentir que era importante.