segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Fim do concurso!

Foi bom, foi legal e acabou. Admito que só foram umas 3 ou 4 pessoas que participaram, mas fiquei contente com seus capítulos e sua participação.
Vou colocar agora e depois o capítulo como demonstração e como individual.
A vencedora é

Anna Dolman!!!

Parabéns, pegue seu prêmio à direita rsrs!

Como prometido, vou colocar seu nome em uma personagem (que não seja a Anna, a amiga de Delia) e seu texto publicado como individual.

Aqui vai:

Capitulo 5 - A máscara do passado

Por um momento pensei qur tudo que havia ocorrido não passara de um sonho, mas ao ver uma máscara prateada em cima da minha cômoda soube que tudo aquilo era real. Peguei-a delicadamente e fiquei por longos minutos a examinando. Era linda, toda detalhada… e tão delicada que parecia que a qualquer instante a máscara se partiria ao meio. Mas…percebi uma coisa. Essa mascara não era igual a que elas estavam usando. Era diferente. Toda prateada com detalhes da mesma cor e um pequeno diamante transparente, ali preso. De repente um vento atravessou a janela. E eu ouvi uma musica a capela.
" A Mascará Prateada vai lhe ajudar
Se ela você colocar.
As máscaradas querem lhe mostrar
O passado e como o futuro você pode mudar.
A Garota da Marca é a unica que pode nos salvar
Você é essa garota, então é melhor começar!"

Reconheci a voz de Amber e Eleanor, a outra voz deveria ser de Megan. A cantiga ficou presa em minha memória. Hesitei em colocar a máscara sobre meus olhos.Uma voz na minha mente gritava para  mim:"Não seja burra! Pode ser uma armação! Você acabou de conhece-las!"
Mas também tinha outra voz que gritava mais alto:" Elas são como você, precisam de ajuda! Elas merecem ser salvas!". Essa luta de vozes na minha cabeça me obrigou a sentar. Talvez a primeira voz esteja certa…ou talvez não. Elas parecem ser confiaveis. E que mal pode fazer? É apenas uma mascara. Cheia de corajem peguei a mascara novamente e levei até meu rosto. No instante em que eu a coloquei me arrependi. Uma força invisivel estava me forçando a fechar meus olhos. Quando consegui os reabrir, vi que o meu quarto havia sumido e eu estava naquela mesma caverna em que antes as Mascaras me levaram. Porém não vi nenhum desenho nas paredes. Ouvi gritos e cambaleei. Resolvi sair da caverna para ver o que estava acontecendo lá fora. Porém o ambiente de antes já não era mais o mesmo. Soldados correndo atras de o que pareciam ser meros plebeus. Pensei em correr para ajudar uma menina que se debatia nos braços do homem, mas notei que eu estava sem o meu arco e flecha. Tive que improvisar. Peguei um machado jogado no chão e cortei a corda dos cavalos da carroça em que os guardas colocavam os plebeus e atirei o machado na fechadura que os prendia. Logo o portão de madeira que os encurralava caiu no chão e eles saíram correndo, alegres mas ainda desesperados. Foi ai que eu senti uma mão puxando meu braço. Era uma velha senhora. Ela colocou em minhas costas o que parecia ser uma colcha cinza toda empoeirada; demorei para perceber que era uma espécie de capa cinza. Com um sinal, ela me guiou até uma cabana velha e pequena. La dentro, ela me perguntou se eu aceitaria um pouco de sopa; agradeci mas disse que não estava com fome.
— Por favor, sente-se — disse a velha senhora. Obedeci sem demorar. Ela sentou na minha frente.
—Eu sabia que você viria, - ela começou- a proclamação dizia que você viria três dias depois, do lançamento da maldição. Hoje, todos de sua especie que restaram estarão comigo, para ouvir a historia da Garota da Marca. Depois que lançaram a maldição, eu previ algo que poderia nos salvar e agora eu vou contar o que vi para eles.
Fiquei em silêncio por alguns momentos, não sabia se eu ou ela que teria de falar algo. Ela tomou a iniciativa novamente:
— Você deveria vir, para saber exatamente o que tem que fazer.
Afirmei com um sinal.
Ela me guiou para porta e depois para a caverna que antes eu estava escondida. La havia varias criaturas na verdade. Elfos…bem acho que so elfos mesmo. Mas também tinha varias garotas sentadas em uma roda, e vi que algumas delas tinha marcas. Talvez as das outras estivessem escondidas. A velha senhora sentou-se em uma pedra e eu sentei ao seu lado.
- O que nós vamos fazer? Estão sequestrando gente de nossa especie!- disse uma menina de cabelos negros
-Se isso continuar, não vai sobrar mais ninguém
 dessa especie! - disse um elfo
Não demorou muito para a caverna ficar cheia de murmurios. Ela estendeu a mão e o barulho cessou. O silencio foi interrompido quando a senhora começou a falar:
- Meus queridos,  acalmem-se que essa calúnia terá fim. Uma menina, da nossa espécie, irá quebrar essa maldição que nos inferna. Ela terá a marca da lua, será uma estranha, vinda de um lugar distante. Dois objetos a ajudariam a quebrar, e seria no mesmo lugar em que a maldição forá lanç…
A voz da senhora idosa estava ficando fraca e parecia que a caverna ia se afastando e meu quarto se aproximando
-Não!- gritei para o que era a imagem borrada de uma caverna cheia de pessoas. Ninguém me ouvia- Eu preciso saber onde é!
Fui forçada a fechar meu olhos novamente, e quando os reabri, esta de volta ao meu quarto. Perto do criado-mudo segurando a mascara. Coloquei-a mas nada ocorreu. Precisava saber onde eu quebraria a maldição.Pelo visto, isso eu teria que resolver sozinha. Curte o que custar!


4 comentários:

  1. Obrigada Gio!

    Anna Dolman

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    1. Hehehe de nada querida!
      Você escreve muito bem!
      Beijos Gio.

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  2. Amei seu capitulo, é incrivel!
    Você escreve muito bem!
    Parabens pelo premio hein? Kkkkk

    Bruna

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  3. Seu capítulo ficou mil vezes melhor que o meu, parabens! Você merece!

    Bjs, Maria

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